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Germano Rigotto

Germano Rigotto

35.º Governador do Rio Grande do Sul
Período 1º de janeiro de 2003
até 1º de janeiro de 2007
Vice-governador Antônio Hohlfeldt
Antecessor(a) Olívio Dutra
Sucessor(a) Yeda Crusius
Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul
Período 1º de fevereiro de 1991
até 1º de janeiro de 2003
Deputado Estadual do Rio Grande do Sul
Período 1º de janeiro de 1983
a 1º de janeiro de 1991
Vereador de Caxias do Sul
Período 1º de janeiro de 1977
a 1º de janeiro de 1981
Dados pessoais
Nascimento 24 de setembro de 1949 (71 anos)
Caxias do SulRio Grande do Sul
Partido MDB (1976-1979)
MDB (1980-presente)
Profissão Cirurgião-dentista e advogado

Germano Antônio Rigotto (Caxias do Sul24 de setembro de 1949) é um cirurgião-dentistaadvogado e político brasileiro filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Foi o 35º Governador do Estado do Rio Grande do Sul, cargo que ocupou entre 2003 e 2006.[1]

Além disso, foi deputado estadual e federal, por 2 e 3 mandatos consecutivos, respectivamente.

Biografia

Germano Rigotto é casado com Claudia Elisa Eberle Scavino, e tem dois filhos: Rafael e Roberta. Cursou odontologia e direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, época em que pertenceu à Diretoria dos Centros Acadêmicos Othon Silva e André da Rocha.

Carreira política

No ano de 1976, Germano Rigotto deu início à vida pública, quando foi eleito vereador em Caxias do Sul. Naquelas eleições, foi o vereador mais votado do então MDB, assumindo, entre outros cargos, a liderança do partido. Em 1982 foi eleito deputado estadual com a conquista de uma das mais expressivas votações da história do PMDB. No Legislativo Estadual, foi membro da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa e presidente das Comissões mais importantes do Parlamento do Rio Grande do Sul.

Nas eleições de 1986 foi novamente eleito deputado estadual, fazendo a segunda maior votação no estado. Durante essa legislatura, Rigotto foi líder da Bancada do PMDB, por duas gestões consecutivas, líder do Governo Pedro Simonpresidente da Comissão Parlamentar de Estudos do Sistema Financeiro e Bancário do Estado, além de ter sido Constituinte Estadual.

Na década de 90, foi três vezes eleito deputado federal, mantendo-se sempre entre os dois parlamentares mais votados do Rio Grande do Sul: em 1991, com 94.077 votos; em 1994, com 108.334 votos; e em 1998, com 151.260 votos. No Congresso Nacional, foi líder do PMDB e líder do Governo Fernando Henrique Cardoso. Rigotto também coordenou a bancada gaúcha e o Núcleo Parlamentar de Estudos Tributários e Contábeis – trabalho voltado, especialmente, para a criação do SIMPLES (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos). Presidiu as Comissões mais importantes da Câmara, entre elas a de Finanças e de Tributação.

Ao longo dos seus três mandatos como deputado federalRigotto foi relator de importantes matérias, como a Lei Rouanet de incentivo à cultura e do Programa de Renda Mínima. Sua atuação também foi decisiva na pauta econômica e política do País: presidindo a Comissão de Reforma Tributária, da Câmara Federal, percorreu os 26 estados brasileiros, promovendo centenas de reuniões sobre o tema.

Por sua destacada atuação no Congresso Nacional, recebeu os mais significativos títulos honoríficos já conferidos às pessoas que têm contribuído para o desenvolvimento do País: a Ordem do Mérito Militar, do Ministério do Exército; o Mérito Tamandaré, do Ministério da Marinha; a Ordem de Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores; a Ordem do Mérito Santos Dumont, do Ministério da Aeronáutica. Também foi sete vezes escolhido pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) como um dos parlamentares mais destacados e formadores de opinião do Congresso Nacional. Recebeu quase uma centena de condecorações concedidas por veículos de comunicação e entidades sediadas em todo o Brasil, em reconhecimento ao seu trabalho em Brasília.

Germano Rigotto também se destacou como palestrante no Brasil e no exterior, tratando de temas da área econômica e política nacional.

Governador do Rio Grande do Sul

Em novembro de 2002 Rigotto foi eleito governador do estado do Rio Grande do Sul, pelo PMDB. Venceu nos dois turnos das eleições, sendo eleito com 3.148.788 votos.

Em sua gestão, em quatro anos, a taxa de mortalidade infantil tornou-se a mais baixa do país e a Unesco destacou o ensino gaúcho como o melhor de todo o Brasil[carece de fontes]. Seu governo também foi o pioneiro do país a implantar o pregão eletrônico, a Certificação Digital e o ICMS Eletrônico.

Em 2006 foi pré-candidato do PMDB à Presidência da República. Não conseguiu a indicação do seu partido e acabou se candidatando à reeleição sendo derrotado ainda no primeiro turno. Em 2010 tentou voltar a ocupar um cargo eletivo mas foi derrotado na disputa por vaga no Senado Federal. Alguns adversários políticos do ex-governador consideram suas políticas no comando do Executivo gaúcho como neoliberais.[2]

Eleições 2018

O MDB confirmou em 4 de agosto de 2018, a candidatura de Germano Rigotto para vice presidente na chapa de Henrique Meirelles nas eleições 2018.[3]

Referências

  1.  «Rigotto é eleito governador do Rio Grande do Sul aos 53 anos». Agência Brasil. 27 de outubro de 2002. Consultado em 27 de julho de 2016
  2.  Frei Sérgio Görgen (13 de dezembro de 2004). «Governo Rigotto e os projetos em disputa». Consciência.net. Consultado em 16 de abril de 2016
  3.  «Germano Rigotto será vice de Henrique Meirelles, anuncia o presidente do MDB»globo.com

Ligações externas

Precedido por
Olívio Dutra
Governador do Estado do Rio Grande do Sul
2003 — 2007
Sucedido por
Yeda Crusius

Wikipédia

Fonte: RS Notícias: Germano Rigotto – História virtual

RS Notícias: Jair Soares – História virtual – https://www.rsnoticias.top/2021/08/jair-soares-historia-virtual.html

 

Jair Soares

Jair Soares em fevereiro de 2015.

29.º Governador do Rio Grande do Sul
Período 15 de março de 1983
até 14 de março de 1987
Antecessor(a) José Augusto Amaral de Souza
Sucessor(a) Pedro Simon
3.º Ministro da Previdência Social
Período 15 de março de 1979
até 7 de maio de 1982
Presidente João Figueiredo
Antecessor(a) Luís Gonzaga do Nascimento e Silva
Sucessor(a) Hélio Marcos Pena Beltrão
Dados pessoais
Nascimento 26 de novembro de 1933 (87 anos)
Porto AlegreRio Grande do Sul
Partido PSD (1952-1965)
ARENA (1966-1979)
PDS (1980-1986)
PFL (1986-1997)
PP (1997-presente)
Profissão advogado e cirurgião-dentista

Jair de Oliveira Soares (Porto Alegre26 de novembro de 1933) é um político brasileiro filiado ao Progressistas (PP).[1] Foi governador do Rio Grande do Sul pelo PDS.[2]

Cirurgião-dentista e advogado, começou a vida pública como chefe de gabinete do então presidente da Assembléia Legislativa, deputado Gustavo Langsch, em 1960 – filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD) gaúcho; com a segunda vitória de Ildo Meneghetti ao governo em 1962, foi para a chefia de gabinete do Instituto Rio Grandense do Arroz e nos governos de Peracchi Barcelos e Euclides Triches foi, respectivamente, Secretário de Administração e Secretário de Saúde, mantido nesse último cargo por Sinval Guazzelli.[2] Eleito deputado federal em 1978, pela ARENA, licenciou-se para assumir o Ministério da Previdência Social no governo João Figueiredo.[2]

Em 1982, aconteceram as primeiras eleições diretas para governador no Brasil desde 1962. Durante o regime militar os governadores dos estados foram impostos pelo governo federal.[2] Os candidatos eram: Pedro Simon pelo PMDBAlceu Collares pelo PDTOlívio Dutra pelo PT e Jair Soares pelo PDS, partido originário da ARENA, partido de apoio à ditadura militar.[2] Dutra, Collares e Simon pertenciam a partidos originários da oposição. Tanto por dificuldade de acordos entre lideranças, como pela proibição às coligações para esta eleição, a oposição foi às urnas desunida.[2]

Inicialmente, Jair Soares venceu a prévia do PDS, derrotando o então vice-governador José Otávio Germano e o deputado federal Nelson Marchezan, decidida pelos filiados do partido, numa escolha inédita, e derrotando concorrentes que eram mais cotados.

De igual forma, Soares surpreendeu na eleição para o governo; Soares e Simon eram os candidatos com maiores chances, entretanto, faltando seis horas para o fim da apuração, Simon admitiu a derrota, e Soares elegeu-se com pouco menos de 1% de vantagem, com pouco mais de 38% dos votos. Os três candidatos derrotados viriam a ser governadores em diferentes mandatos. Jair Soares foi o primeiro governador eleito pelo voto direto depois da redemocratização do país.

Após o mandato de governador, Soares não deixou a politica: foi vereador em Porto Alegre, novamente exerceu o mandato de deputado federal; Elegeu-se deputado estadual em 2002, com mais de 38 mil votos.[2] Foi também candidato à prefeitura da capital gaúcha em 2004, foi derrotado por José Fogaça.[2] Em 2006 não se reelegeu à assembleia gaúcha, porém ficou na segunda posição de suplência. Permanece no Progressistas (PP), sucessor do PDS, mas apenas como dirigente partidário.[2]

Referências

  1.  Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «JAIR DE OLIVEIRA SOARES»CPDOC – Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 4 de março de 2021
  2. ↑ Ir para:a b c d e f g h i «JAIR DE OLIVEIRA SOARES»CPDOC – Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 25 de fevereiro de 2021
Precedido por
Luís Gonzaga do Nascimento e Silva
Ministro da Previdência Social do Brasil
1979–1982
Sucedido por
Hélio Beltrão
Precedido por
José Augusto Amaral de Souza
Governador do Rio Grande do Sul
1983–1987
Sucedido por
Pedro Simon

Wikipédia

Fonte: RS Notícias: Jair Soares – História virtual